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sábado, 30 de maio de 2015

A Liberação da Mulher: mito ou realidade

       


Por Valdir Pereira - 30/05/2015 - 20,45

Hoje, sem muita inspiração, me ocorreu avaliar superficialmente o liberalismo moral que campeia a sociedade moderna.
Costumes rígidos que norteavam a minha geração, mais ou menos comportada, onde relações sexuais se consumavam geralmente nos casamentos, salvo algumas exceções. As molecadas jovens pouco namoravam ou aproveitavam a missa aos domingos para assédios fortuitos as meninas. 
Vez ou outra participavam de bailinhos, geralmente em casas de amigos, pois salões eram vistos como inadequados Salões só nos bailes de formaturas.
As amizades com as meninas, praticamente não existiam. Nas escolas, nos colégios os gêneros estudavam separados, não se misturavam até nos recreios, não se falavam.
Dois clubes predominavam: o clube do bolinha e o da luluzinha.  Homem com homem, mulher com mulher.
 Essa situação imposta pelos costumes, sofre radical mudança com o desenvolvimento social. O trabalho das mulheres nos escritórios,nas lojas e nas fábricas. Depois, em outras atividades econômicas e os setores produtivos necessitando de mão de obra especificas, mais produtivas, mais aplicadas aproximaram os gêneros e novas relações sociais comportamentais mais iguais: deu inicio na liberação geral. Se antes nem votar podiam, os novos tempos possibilitaram a mulher ser votada.
A chamada liberação feminina  gerou novos costumes. As baladas servem para encontros fortuitos de sexo, sem qualquer compromisso. Sexo ao acaso, muitas vezes imprudentes, sem proteção.
É a nova ordem que manda. É o liberou geral, chegando ao sexo em grupos.
Diante da atual situação me ocorreu relembrar um periodo de nossa história primitiva, cuja semelhança se aproximam dos costumes do sexo tribal coletivo, mencionados na obra de Engels, extraida nos apontamentos de Morgam que, pelos estudos que fez, muito contribuiu  na  elaboração do livro A origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado. Qualquer semelhança com a atualidade é mera coincidência.

A Família Sindiásmica

A família sindiásmica aparece no limite entre o estado selvagem e a barbárie, no mais das vezes durante a fase superior do primeiro estágio , apenas em certos lugares durante a fase inferior da segunda. É a forma de família característica da barbárie, como o matrimônio por grupos é a do estado selvagem e a monogamia é a da civilização. Para que a família sindiásmica evoluísse até chegar a uma monogamia estável, foram necessárias causas diversas daquelas cuja ação se tem estudado até agora. Na família sindiásmica já o grupo havia ficado reduzido à sua última unidade, à sua molécula biotômica: um homem e uma mulher.

             E essa instituição nasceu. Inventou-se o Estado


AS GENS ENTRE OS CELTAS E GERNANOS

Aqui, vamos nos limitar a umas breves notas sobre a gens entre os celtas e os germanos.
As leis célticas mais antigas que chegaram até nossos dias mostra os a gens ainda em pleno vigor. Na Irlanda ainda sobrevive, na consciência popular, instintivamente, pois os ingleses a destruíram pela violência.

Na Escócia, em meados do século XVIII, estava em pleno florescimento; e só morreu por obra das leis, dos tribunais e das armas inglesas.

       A FORMAÇÃO DO ESTADO ENTRE OS GERMANOS 
Se foram capazes de preservar - pelo menos nos três países mais importantes (na Alemanha, na Inglaterra e no norte da França) - uma parte do autêntico regime da gens, transplantando-o ao Estado feudal sob a forma de marcas, dando aos camponeses oprimidos, mesmo durante a mais cruel servidão medieval, uma coesão local e meios de resistência que não tiveram os escravos da antigüidade e não tem o proletariado moderno - a que se deve isso senão à sua barbárie, ao sistema exclusivamente bárbaro de colonização por gens ?
Tudo que era força e vitalidade, naquilo que os germanos infundiram no mundo romano, vinha da barbárie. De fato, só bárbaros poderiam rejuvenescer um mundo senil que padecia de uma civilização moribunda. E a fase superior da barbárie, à qual tinham chegado e na qual estavam vivendo os germanos, era precisamente a mais propícia à promoção deste processo. Isso explica tudo.
Com essa pequena pincelada no quadro geral de nossa história, a intenção é traçar um paralelo com a barbarie que vigiu no pssado distante e os dias atuais.
A modernidade e a metamorfose sociologica se deu durante um periodo muito longo.
Depois da divisão social do trabalho que ensejou a criação do Estado e a civilização. No escravagismo, nenhum direito patrimonial para o gênero feminino; no feudalismo com regime monogamico, começaram a ter direitos sob a tutela da igreja, os árbitros finais.
                                 ASCENÇÂO DAS MULHERES
Vários fatores contribuiram para acenção do genero feminino. Primeiro a adoção da monogamia: que possibilitou a ela o direito de herança. Antes, a herança era partilhada pela gens: em casos exepicionais aos filhos primogenitos.
Nos dias atuais, depois de longa batalha nas ruas e nos tribunais, as mulheres alcançaram finalmente direitos iguais.
Não significa, porém, que o liberalismo sexual, como se tem praticado aleatoriamente,indiscriminadamente, sem as precauções devidas, ensejando gravidez indesejadas, sem a contrapartida responsável do homem. Neste caso, não vejo uma conquista tão decantada pelas mulheres.




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