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segunda-feira, 18 de junho de 2012

Haddad-Erundina, uma aliança imbatível

 
Por José Dirceu
Em São Paulo o PT consolida a candidatura de Fernando Haddad com a aliança entre o nosso partido e o PSB, fortalecendo a chapa com Luiza Erundina como vice. A decisão foi formalizada na sexta (15) sob muitos aplausos das nossas lideranças, do PSB que assim formalizou a aliança, e sobretudo da militância petista, que jamais deixou de reconhecer a contribuição de Erundina para todos nós e para a cidade de São Paulo.

“Nós vamos recolocar São Paulo no rumo certo”, disse Haddad, à sua vice de chapa. O candidato petista ressaltou “a garra, a decência, a ética e a luta de Erundina, sobretudo, o seu olhar para os que mais precisam” na cidade. A ex-prefeita, por sua vez, afirmou: “estaremos juntos, fazendo o que você falar que a gente deve fazer”. E frisou estar certa da vitória. 

Erundina disse ainda – e todos nós sabemos disso – que nunca “mudou de lado”, referindo-se à sua saída do PT em 1997, e que continua “na mesma rua” que o nosso partido. “Trata-se da “adesão de um partido irmão a outro partido irmão para fazermos um gol nesta empreitada que Deus e a História colocaram sobre nossos ombros neste momento”, complementou Erundina.

Chororô da Folha

Sem nada a dizer sobre esta aliança imbatível que, certamente, nos trará a vitória em São Paulo, os jornais desta sexta – Folha à frente – foram pura dor de cotovelo e apenas conseguiram bater na tecla do apoio do PP a nossa chapa na capital paulista. 

Então, que batam... O fato é que a provável aliança com o PP e mesmo com o PCdoB, dará a Haddad uma forte base de vereadores e deputados, tempo na TV e garantia de estar no segundo turno. Não se iludam, meus caros, a forma da Folha tratar o tema do PP é política, já que não o fez quando o tucano José Serra acertou um pré-acordo com Maluf, como em 2010 já tinha feito com o deputado e com Orestes Quércia. 

São alianças eleitorais que não definem o governo e muito menos a natureza do programa ou do exercício do poder, mas que são necessárias no atual quadro político partidário e eleitoral brasileiro. Resta-nos, agora, a tarefa de chegar a um acordo com o PCdoB que também tem tratativas com o PMDB de Chalita. 

Enquanto isso, os tucanos...

Já no PSDB o cenário é de crise tanto na escolha do vice quanto na composição da chapa de vereadores. Os tucanos rechaçam uma aliança proporcional com o PSD de Kassab, contrariando os termos do acordo de Serra como prefeito, que também quer indicar o vice assim como o DEM e o PTB e mesmo o PV... Podem apostar, vai rolar muita crise ainda do lado de lá.

Fonte:  http://www.zedirceu.com.br/index.php?option=com_content&task=view&&id=15570&Itemid=2

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